quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Livro Soldados Não Choram


Acabei de ler o livro “Soldados não choram – A vida de um casal homossexual no Exército do Brasil” (Fernando Alcântara de Figueiredo e Roldão Arruda, Editora Globo) e fiquei impressionado com história de vida de Fernando Alcântara e Laci Araújo. Os dois ficaram conhecidos após estamparem a matéria de capa da Revista Época, em junho de 2008, com o título “Eles são Gays”, que despertou a atenção de toda a mídia brasileira. A aparição mais polêmica e tumultuada foi no programa ao vivo de Luciana Gimenez, na Rede TV!, no dia 6 de junho daquele ano, de onde Laci saiu preso e algemado, acusado de deserção.

No livro, Fernando, corajosamente, denuncia a violência gratuita na formação dos soldados (que inclui aula de tortura), a precariedade dos quartéis e escolas do Exército, práticas de corrupção em repartições militares, o assédio sexual na caserna e a perseguição homofóbica de que ele e Laci foram vítimas - assim como outros tantos soldados que, entretanto, não têm como se proteger. Entremeando tudo isso, a história de dois homens lutando dignamente pela sobrevivência, que começa ainda na infância sofrida, no Nordeste, e pelo direito de amar, seja qual for a forma de amor.

Fiquei impressionado com todo o sofrimento do casal. Lembro do caso na época, mas quatro anos se passaram e no livro está tudo bem explicadinho. Além do que pude perceber como é linda a história pessoal de cada um e a do casal. Amor lindo e verdadeiro! O sofrimento deles não foi em vão, tudo na vida tem um motivo. Os dois representam um capítulo importante na história da sociedade brasileira, na luta contra o preconceito. São exemplos como o deles que ajudam a mudar a mente coletiva. Há muito o que mudar ainda, sabemos... Acredito que a missão deles aqui na terra é lutar para mudar o mundo em que vivemos. Fernando Alcântara e Laci Araujo são símbolos da luta contra o preconceito da causa gay. Parabéns! A luta continua! Aos interessados, vale muito a pena ler o livro.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Rebekka Martins, o melhor do pop rock



Quando tomei conhecimento pelo facebook que Rebekka Martins faria show em Recife, na mesma hora pensei: “Irei!”. Fazia tempo que ela não se apresentava por aqui e o último show dela que curti, foi em 2006... Adoro a presença de palco de Rebekka, sua voz e principalmente o repertório que costuma cantar: muito pop rock nacional e internacional. Fui sozinho ao show na sexta passada (quando quero muito ir para algum lugar, vou sozinho mesmo), sabia que encontraria gente conhecida por lá. E encontrei, claro.

Não precisei de bebida para me animar, como estava dirigindo, álcool zero, respeito à Lei Seca! Morro de medo dela também, hahahaha... Cantei e dancei muito com Rebekka! Rolou Legião Urbana, Capital Inicial, Cazuza, The Cranberries, Amy Winehouse, Adele, Madona... Amei tudo!

Para quem não conhece, Rebekka Martins é uma cantora profissional e musicista autodidata, que desde 2001, atua nos palcos dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas, onde mantém um cativo público. Pernambucana de nascimento, Rebekka é detentora de um timbre de voz forte e com sua interpretação vibrante, carisma e presença de palco consegue encantar e contagiar o público com um repertório que navega pelo pop rock nacional e internacional.



Sua carreira teve início como integrante da Banda Pandemia e, logo a seguir, a Banda Estrógeno, onde possui parcerias de músicas autorais registradas em um CD realizado no ano de 2004. No que diz respeito à sua influência musical, merece destaque a grande inspiração da banda irlandesa The Canberries, da qual fez um dos seus melhores e mais reconhecidos projetos, o cover de sucessos como Linger, Zombie e Animal Instintc, entre outros.

No entanto, a sua influência musical não se restringe apenas à citada banda, pois possui uma grande admiração e afinidade ao apresentar trabalhos de Madonna, Roxette e Kid Abelha. Rebekka Participa com Guga Fonseca de um projeto que conjuga a união de voz com a música eletrônica, apresentado em casas noturnas de grande porte, como a Audrey, no Recife

Não obstante os projetos realizados com as citadas bandas, foi na carreira solo que a cantora obteve seu maior êxito e realização e, por esse motivo, há três anos este tem sido o foco principal de sua carreira, com shows realizados em grandes casas nordestinas.

Suas apresentações são marcadas por um repertório variado que pelo caráter eclético aliado a uma presença cênica contagiante, transformam os shows em momentos de animação e entretenimento, embalados pelas músicas de artistas renomados como Amy Winehouse, Madonna, Alanis Morisette, Gun’s Roses, U2, REM, Pitty, Marisa Monte, Marina Lima, Legião Urbana, Vanessa da Mata, Alceu Valença, dentre outros. Eu ainda falo mais: a mulher canta MUITO! É linda e encanta todos, puro sucesso !!!