domingo, 25 de outubro de 2009

Projeto Global Store da Levi’s aporta em Recife






Na última terça-feira (20.10) fui ao coquetel de lançamento da nova loja Levi’s no Shopping Recife, para conferir de perto a volta da marca à cidade depois de cinco anos. O Brasil foi o país escolhido pela Levis’s para ser o pioneiro no projeto global store da marca, fora dos Estados Unidos. Depois de São Paulo, Recife e Natal abrem as portas, simultaneamente, para essa experiência, com o projeto assinado pela empresa americana Anderson Architects – responsável por outros projetos importantes como as lojas Levi’s Times Square, Paul Smith, Abercrombie & Fitch, House Of Bumble, entre outras – e executado, no Brasil, pela AM3.

A loja de Recife com 100 m², apresenta corner especial para o seu ícone 501, provadores totalmente espelhados para que os consumidores tenham real noção do produto no corpo, espaço de destaque para produtos assinados por seus colaboradores mundiais, mesas expositoras, lounge e muita memória Levi’s trazida da sede da empresa, em São Francisco, como parte da decoração.

Para a Levi’s, moda significa dar a seus consumidores um estilo de vida próprio, seja ele qual for, rompendo barreiras, conceitos e tendências padronizadas. Há 150 anos no mercado mundial, a marca segue criando moda para pioneiros de todas as épocas e gerações. A Levi’s orgulha-se de vestir pessoas que falam o que pensam, que agitam, que têm o poder de mudar a cultura em que vivem e que, acima de tudo, são originais.

Mercado de luxo em pauta no Recife


Nos próximos dias 6 e 7 de novembro, o consultor Carlos Ferreirinha estará no Recife para ministrar o curso “O Negócio do Luxo”. O segmento, hoje consolidado como uma atividade de negócio que gera empregos, fatura e tem metodologias, será discutido a partir de conceitos, marcas, consumo, conglomerados, marketing e gestão do luxo, com o objetivo de demonstrar como funciona uma operação de produtos/serviços premium e traduzir técnicas e ferramentas para outros segmentos.

No Brasil, o mercado do luxo registrou uma taxa de crescimento de 17% nos últimos dois anos e faturou cerca de 5,9 bilhões de dólares em 2008, segundo dados da Boston Consulting e MCF Consultoria e Conhecimento. Mantendo uma forte ligação com o emocional, Ferreirinha acredita que o segmento tornou-se indispensável em uma sociedade de consumo. “O luxo é a transformação do ordinário em extraordinário. Tem comprometimento com os detalhes, com o diálogo emocional, com desejo, com paixão”, afirma.

O curso será realizado no auditório do Beach Class Suítes, das 9h às 18h. As vagas são limitadas e podem ser feitas pelo (81) 3342.5353 ou (81) 9977.8788, com Roberta Queiroz, coordenadora local. O investimento, no valor de R$ 2.650, pode ser parcelado em até três vezes via cheque ou boleto bancário.

Sobre Carlos Ferreirinha - Diretor-presidente da MCF Consultoria e Conhecimento, especializada nas ferramentas de gestão e inovação do luxo - com forte atuação no Brasil e América Latina, Ferreirinha está há mais de 15 anos nas áreas de gerenciamento de operações, desenvolvimento de negócios, marketing, vendas e comunicação. Foi presidente da Louis Vuitton Brasil e embaixador de marketing internacional da EDS (Eletronic Data Systems), em Dallas, Texas. Atualmente é um dos principais formadores de opinião sobre o luxo, sendo frequentemente requisitado para palestras no Brasil e exterior.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Estimulando a carona

www.jc.com.br

Pegar carona pode ser bom, prático e seguro. Além de ser politicamente correto para a mobilidade urbana das cidades. Para facilitar a vida dos caroneiros, foi criado o site Bigoo (www.bigoo.com.br), uma ferramenta moderna que vai casar oferta e procura de caronas no Recife. Para isso, os interessados precisam fazer um cadastro, fornecendo informações pessoais que transmitam segurança tanto para quem utilizar como para quem oferecer o serviço.

Dessa forma, a insegurança, maior obstáculo à prática da carona entre a população, deve ser vencida. A proposta do site é criar um cadastro de pessoas interessadas em oferecer e solicitar caronas. Depois de cadastrar-se, informando o trajeto que faz diariamente, o restante é com a tecnologia. Quem oferece a carona pode escolher trajeto a ser percorrido, quantidade de vagas disponíveis, dia, hora e estabelecer um valor de contribuição. Já quem procura carona pode vasculhar o sistema em busca de ofertas 24 horas por dia.

No caso de o Bigoo identificar uma oferta e uma procura que casam, é enviada uma mensagem para os interessados, automaticamente. Francisco Carvalho, um dos criadores do site, explica que projetos de compartilhamento de caronas existem em outras partes do mundo, mas o Bigoo tem o diferencial da segurança. “O usuário pode escolher com quem vai partilhar caronas, se com todas as pessoas que acessarem o site, se apenas com seus amigos ou, também, com amigos dos amigos”, explica.

LIMITE

Assim, é permitido ao usuário limitar a oferta e a procura a pessoas de sua confiança ou de seus amigos, evitando problemas com desconhecidos. “A carona também é uma das soluções para vários problemas das grandes cidades, como congestionamentos rotineiros, poluição excessiva, superlotação do transporte público e consumo de combustíveis fósseis”, lembra Francisco Carvalho.

Além disso, a carona combate o uso inadequado do automóvel, que no lugar de transportar cinco pessoas, a maioria leva apenas uma. O Recife tem uma frota de quase 500 mil veículos, sem contar os carros registrados em outros municípios, mas que utilizam o sistema viário da capital.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Exposição Retrospectiva José Cláudio


O Museu do Estado de Pernambuco abriga a Exposição Retrospectiva, com quadros das principais fases da produção artística do pintor, escultor, desenhista e escritor pernambucano nascido em Ipojuca, José Cláudio. A exposição, idealizada e coordenada pela produtora Carla Valença, da Relicário Produções, conta com o apoio do Governo do Estado de Pernambuco, através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura(Funcultura) e da Prefeitura de Olinda.

Na abertura da mostra será lançado o livro José Cláudio – Vida e Obra, que aborda a vasta produção do multiartista, desde seus desenhos abstratos com tinta nanquim realizados no início da carreira, passando pela poesia processo de suas obras com carimbos; pelas temáticas mais abordadas em suas pinturas – paisagens, mulheres, animais, cenas carnavalescas; xilogravuras; esculturas; estudos sobre a obra O Descanso do Modelo, do pintor paulista Almeida Júnior (1850-1899) até as pinturas feitas durante a Expedição Permanente à Amazônia (1975), organizada pelo zoólogo Paulo Vanzolini. Durante a expedição pelos rios da Amazônia na década de 70, José Cláudio pintou inúmeras telas à óleo, das quais cem foram adquiridas pelo governo paulista e permanecem expostas no Palácio dos Bandeirantes.

O livro foi editado e escrito pelo jornalista Marco Polo Guimarães e possui alguns textos complementares de nomes como Francisco Brennand, Vera D’Horta, Renato Magalhães Gouvêa, entre outros. Além do lançamento do livro, no evento, será exibido pela primeira vez o documentário José Cláudio, idealizado por Carla Valença e dirigido pelo cineasta Neco Tabosa, da Rec Produtores, que também foi responsável pelo roteiro do vídeo. O documentário, cuja direção de fotografia é de Téo Trajano e Carlos Eduardo, conta com depoimentos de Paulo Vanzolini, Renato Magalhães Gouvea, além do próprio José Cláudio.

A curadoria da Exposição Retrospectiva ficou por conta de Vera Magalhães, que organizou as oitenta telas da mostra, cujas técnicas variam entre óleo sobre eucatex, óleo sobre tela e acrílica sobre tela. Vera passou quatro anos garimpando quadros que considera representativos para a carreira do pintor. A maior parte das telas já havia sido vendida e a curadora conseguiu reuni-las entrando em contato com seus proprietários que os cederam para a exposição.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sotaque francês inspira a cozinha pernambucana


Em 2005, a França homenageou o Brasil e atraiu em suas diversas manifestações mais de dois milhões de franceses. Desta vez foi o Brasil quem convidou a França para exibir a contemporaneidade e a riqueza de sua cultura, por meio de eventos realizados desde abril deste ano, em algumas das capitais do país, que se estenderão até 15 de novembro - data de comemoração da Proclamação da República.

Pernambuco, reconhecido como o segundo pólo gastronômico do Brasil, não poderia deixar ficar fora desta festa. O Estado fará a sua parte celebrando, à mesa, a França do mestre Paul Bocause. É a alma da culinária francesa em corpo brasileiro.

Com o tema “Ano da França no Brasil”, a 8ª edição do Festival Gastronômico de Pernambuco homenageará a refinada cozinha francesa de 13 a 25 de outubro, evento que reunirá este ano 27 chefs convidados de todo o Brasil, e que atuarão em 27 restaurantes do Recife, Jaboatão, Olinda, Ipojuca, Petrolina e Fernando de Noronha. Todos os mestres da cozinha brasileira ficarão responsáveis em preparar cardápios completos (entrada, prato principal e sobremesa) com ingredientes típicos da região e historicamente oriundos da culinária francesa que é referência mundial.

“A França é um dos berços de boa mesa e dos famosos chefs de cozinha. Podemos afirmar também que a sua gastronomia faz parte da história do mundo. Delícias como o foie gras, os quiches, crepes ou o camembert são produtos franceses que se expandiram pelas cozinhas do planeta”, informa César Santos, que junto com os sócios Ana Claudia Lins e Márcio Sena, organizam o Festival Gastronômico de Pernambuco.

Bem antes da Revolução Francesa, as tradições da gastronomia da França, começaram a ter reflexos à mesa do mundo. No momento das refeições a regra, até hoje, é servir à francesa com empregados uniformizados, e disposição de pratos, talheres, copos arrumados e muitas formalidades, além de um detalhe: todo o menu harmonizado com vinhos especiais.

A relação entre brasileiros e franceses sempre foi bastante diplomática. Na culinária não poderia ser diferente. Embora não tenha um movimento imigratório significativo da França para o Brasil, a influência foi perceptível. Com a cozinha francesa, aprendemos a usar alimentos frescos, técnicas atribuídas ao corte dado aos legumes, além de métodos de organização e higiene.