segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Yegor Gomez de volta ao Capim Cubano


Há exatamente um ano, os fãs da Banda Capim Cubano, que inovou na música nordestina, despontando no cenário nacional e arrastando multidões em seus shows, eram pegos de surpresa com o anúncio da saída do cantor Yegor Gomez, responsável por grandes performances nos palcos, que partia dali para uma carreira solo.

Hoje, dia 13 de Dezembro de 2010, Yegor Gomez e o Capim Cubano voltam a ocupar as manchetes das notícias em jornais e diversos sites de todo o país, mas desta vez o anúncio é outro. Foi na sala de imprensa do Aeroporto Internacional do Recife que a informação foi passada: Yegor volta ao grupo e promete novidades.

“Nesse ano longe do Capim eu percorri muitos estados brasileiros fazendo o meu show solo mas olhava pra trás e sentia falta da minha banda, dos meus companheiros. Achava estranho não tê-los juntos para receber os aplausos comigo. O Capim é minha vida”, conta emocionado o cantor paraibano que em pouco mais de cinco anos à frente da banda se apresentou nos maiores programas da televisão brasileira, como o Domingão do Faustão, Hebe, Jô Soares, Raul Gil, Eliana e outros.

A re-estréia de Yegor no Capim Cubano será dia 31 de Dezembro, durante o show da banda no Réveillon da bela praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, cidade vizinha ao Recife. “Já temos vários shows em novas praças. Em janeiro temos um fim de semana inteiro na Bahia. Faremos um calendário de atividades para a realização de shows em todas as capitais do Norte e Nordeste", adianta o cantor, que sempre teve como característica acompanhar de perto o departamento comercial da banda.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Entrevista Thais Asfora – Madamê Surtô




A grife pernambucana Madame Surtô, da estilista Thais Asfora, acredita que o que é bom e bonito, se torna elegante e atemporal. Moda é cultura, comportamento, história. Fazer moda, um exercício de amor. O objetivo é trabalhar com a beleza e o compromisso de criar condições para que se revele a beleza que existe em toda mulher.

Essa beleza caminha junto à modelagem das peças, propositadamente estudada para proporcionar conforto. São priorizados cortes que alonguem a silhueta, comprimentos que valorizem as pernas, “truques” que ajudam a mostrar uma figura harmoniosa.

As peças são feitas de materiais naturais, principalmente o algodão, e são divertidas, coloridas, de fácil manutenção e versatilidade no uso. Cada peça é trabalhada como uma verdadeira joia, usando bordados, recortes, aplicações, estampas, tudo sempre feito à mão, com carinho e dedicação. Segue abaixo uma entrevista que fiz com a Thais Asfora, por e-mail, para uma matéria publicada na Revista ClassCasa (outubro de 2010), da qual sou repórter.

Como a moda entrou em sua vida?
A moda entrou na minha vida como vocação. Sempre tive facilidade para o desenho e gostava de ler sobre o assunto. Naquele momento só havia dois caminhos: ser figurinista de loja ou jornalista, por isso cursei jornalismo, imaginando escrever um dia sobre o tema. No entanto, logo tomei gosto por ver minhas criações tomarem forma e desde então tenho trabalhado em confecção, seja para mim mesma ou criando para outras marcas.

Como criadora qual a sua linha de produção?
Continuo buscando informação nos vários meios disponíveis, mas a partir de um determinado momento, encerro a pesquisa e me recolho para ver o que ficou de tudo que foi visto. Procuro não me apegar às tendências, mas usá-las para atualizar um estilo que já é meu. Gosto de começar pelo material disponível. É difícil criar sem ver o tecido antes. Também gosto de misturar materiais, de preferência que tenham uma composição natural. Procuro dar dignidade ao algodão ao criar texturas e estampas para enriquecê-lo.

Como é o dia a dia pessoal de Thais Asfora em relação à moda?
Vivo meu dia em função da criação. Podem ser roupas, objetos, produções, enfim, tudo que diz respeito ao visual. Gosto da famosa frase de Oscar Wilde que diz que “só os tolos não ligam para a aparência”.

Quais as suas escolhas pessoais?
Quem faz moda não anda na moda. Escolho aquilo que me cai bem e como toda mulher, adoro o bom e velho preto. Conhecer meu tipo físico foi o primeiro passo para entender os outros tipos. Assim posso fazer uma espécie de ilusionismo ao esconder “defeitos” e ressaltar qualidades.

Qual foi sua escola criativa? Algum estilista específico?
Embora eu fosse uma criança nos anos 1960, foi nesse período, com toda sua efervescência de criadores e criaturas, que formei minha percepção de moda. Estamos falando de Yves Saint Laurent, o futurismo de Paco Rabane, Bárbara Hulanicki e sua boutique Biba, a geometria de Courrèges. Eles abriram caminho para o prêt-a-porter e a moda como a conhecemos hoje. Embora as informações demorassem muito para chegar aqui, isso faz parte do meu imaginário e é a base do que eu sou hoje como profissional de moda.

Como é a sua rotina de trabalho?
Como eu falei, vivo em função de criar. Desenho praticamente todos os dias. Durante muitos anos, tentei seguir o calendário oficial, com duas grandes coleções por ano. Mas aprendi que esse modelo não funciona para empresas de pequeno porte, pois exige um capital de giro muito alto para financiar o espaço de tempo entre o lançamento e o faturamento. Estou mudando o modelo para pequenas coleções, independentemente desse calendário.

Hoje a Madame Surtô pode ser encontrada em quais locais?
Como diz o dito popular, santo de casa não faz milagre. Nossa marca é mais conhecida no Sul e Sudeste, especialmente em São Paulo e Minas Gerais. Eles adoram o nosso trabalho, recebemos dezenas de e-mails que confirmam isso. Atualmente, em Recife, penas a loja Avesso, de Cris Pontual, tem Madame Surtô. Ela tem uma clientela bastante fiel, mas que às vezes se surpreende ao saber que a Madame é pernambucana.

Como a cultura de Pernambuco influencia a sua moda?
A influência existe, é claro, mas de maneira bem intuitiva. Talvez possa falar da forma imprevisível e única de misturar e usar elementos. Evito ao máximo referências muito diretas. Mas acredito que por fazer moda num estado e numa região que não produz matéria prima de excelência, somos forçados a ser mais criativos usando os poucos recursos disponíveis. Um bom exemplo é o caboclo de lança, que reúne a aspereza de uma “alpercata” de couro, passa por um arco-íris de cores e brilhos e termina na poesia de uma flor na boca, sem esquecer a contemporaneidade dos óculos Ray Ban.

Qual o panorama você faz da moda pernambucana como indústria e mercado?
Em minha opinião tudo está por ser feito, assim como na época que comecei. Existem muitos talentos, mas por falta de suporte são efêmeros e rapidamente esquecidos. Os que resistem são frutos de enorme esforço individual e que continuam por teimosia e auto-sacrifício. Não há uma direção, uma identidade. Hoje, Pernambuco é conhecido pela moda do Agreste. O que é feito lá representa o nosso Estado nas feiras e eventos do setor. São eles os beneficiados pelos incentivos e programas do governo. Reconheço e valorizo o impacto econômico e social que essa indústria gera, e não quero nem posso desmerecer esse trabalho, mas é um enorme peso para nós carregar esse conceito como sendo o de moda pernambucana. Ainda cabe a pergunta: quem somos nós e onde queremos chegar?

Portaria do INSS reconhece pensão para homossexuais



Os casais homossexuais passam a ter seus direitos reconhecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no que se refere à concessão de benefícios. Ontem, foi publicada portaria no Diário Oficial da União, assinada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, com base no parecer da Advocacia Geral da União (AGU). A portaria determina que o INSS adote as providências necessárias para que a legislação previdenciária abranja o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Desde 2000, o reconhecimento da união estável é feito considerando liminar concedida em ação civil pública na Justiça Federal no Rio Grande do Sul.

De acordo com o advogado previdenciário Jener Serralva, com a determinação, os casais homossexuais se equiparam aos casais heterossexuais perante a Previdência. “Para ter direito à concessão de benefícios, é preciso que os casais que tenham uma união homoafetiva comprovem que estão juntos há algum tempo e que existe uma relação de companheirismo”, explicou. Ainda de acordo com Serralva, “o benefício de pensão por morte - o único transferível para o cônjuge - é liberado, de forma resumida, para as relações entre marido e mulher. Quando o caso é de companheirismo, e não de casamento, é necessário provar que o casal viveu junto (isso serve para os heterossexuais e homossexuais). Quando isso ocorre, os interessados devem agendar o pré-requerimento do benefício, pela Central 135, para levar ao conhecimento do INSS a união entre os casais”, acrescentou.

O autônomo Ivanildo Cardoso, 49, possui uma união estável com seu companheiro há 30 anos e há seis anos adotou uma criança. Para ele, a determinação é positiva, mas ainda há muito o que ser feito pelos homossexuais. “Isso já deveria ter acontecido há muito tempo, mas de toda forma devemos considerar uma conquista. Acredito que muita coisa ainda deve mudar porque o tratamento da sociedade com os casais homossexuais ainda é muito diferenciado. Temos uma relação que já dura três décadas e eu não acho justo, no dia que um de nós partir, ter que deixar o que temos para a família ou para o governo. Tem que ficar para o companheiro”, declarou.

Já o presidente da ONG Movimento Gay Leões do Norte, Wellington Medeiros, uma vez que na Constituição Federal só é considerado casal a união entre homens e mulheres, é possível que a qualquer momento a determinação não seja cumprida. “A relação homoafetiva é reconhecida, mas não é constitucional. Diante disso, se um juiz pegar uma questão dessas para julgar, cabe a ele interpretar a lei como ele acha que deve ser feito. Mas se o juiz não concorda com este tipo de união ele pode não querer conceder o benefício. Considero um avanço muito tímido, uma vez que o casamento não é reconhecido por lei”, afirmou.

Saiba mais:
Para comprovar a união estável, os casais homossexuais deverão apresentar, no mínimo, três documentos, como a declaração de Imposto de Renda do segurado, com o beneficiário na condição de dependente; certidão de disposições testamentárias (testamento); declaração especial feita perante tabelião (declaração de concubinato) ou conta bancária conjunta. Os critérios são os mesmos fixados pelo Código Civil para o reconhecimento da união estável para casais heterossexuais.

O INSS também aceita outras declarações para provar a união das pessoas do mesmo sexo, como prova de mesmo domicílio; procuração ou fiança reciprocamente outorgada; registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado; anotação constante de ficha ou livro de registro de empregado; apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária; ficha de tratamento em instituição de assistência médica da qual conste o segurado como responsável; escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome do dependente ou quaisquer outros documentos que levem à convicção do fato a comprovar.

Fonte: Jamille Coelho
(Folha de Pernambuco)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

DJ Filipe Guerra em entrevista



Meu amigo de infância Filipe Guerra, saiu de nosso amado Pernambuco, rumo ao Rio de Janeiro, para se tornar um DJ internacionalmente conhecido. Filipe Guerra estourou na cena musical com a música “Can't Stop Loving You”, em parceria com a cantora Lorena Simpson e desde então é nome e som certos nas pistas de dança. Dono de hits como “Breath Again” e o mais novo “Take a Chance”, ele conversou com a reportagem da G Magazine sobre parcerias, público, assédio e novos projetos. Entrevista esta que eu replico aqui.

Novas parcerias
“Eu estou lançando agora uma música chamada “Take a Chance”, que é o meu novo single com a nova cantora chamada Lu Guessa. É o começo de uma nova fase da minha carreira onde estou descobrindo novos cantores e novos projetos. Eu já vinha fazendo isso com a Lorena e até com a Alexxa também. Então, essa música nova é um start dessa coisa de descobrir novos talentos. E quem gosta de cantar, que tenha um perfil legal, pode entrar em contato comigo através do Twitter @djfilipeguerra. Estou abrindo espaço para novos talentos.”

Público Hétero
“Na verdade eu já tenho um contato com o público hétero há mais tempo por meu trabalho tocar em rádio. Mas, essa música “Take a Chance” tem uma abertura maior, uma aceitação muito grande pelo hétero, que eu sequer imaginava. Ela realmente é tocada para o público gay, mas essa é uma música livre, que vem, inclusive, para quebrar essa coisa de que existe uma música para gays e outra para héteros. Ela foi produzida sem essa intenção de público, e sim para todos os públicos. Eu quero quebrar esse preconceito de música e de boate, que todo mundo possa se unir, que seja a noite da balada, independente de que público ou casa sejam.”

Escolha das músicas
“Na verdade, as músicas surgem sob influência de histórias minhas, de coisas que aconteceram comigo. Todas as músicas foram escolhidas com base em um retrato do que eu vivi em várias áreas da minha vida. Eu acho que é bom porque deixa a música mais verdadeira. A música que eu mais gostei foi “Brand New Day“. É a música que mais marcou tanto na minha carreira, quanto em um momento pessoal que eu estava passando, e abriu porta para muitas coisas, como viagens internacionais, já que a música foi muito mais aceita lá fora. Acredito que é a música que mais proporcionou coisas boas.”

Novos DJ’s e dicas
“Eu comecei há 10 anos na boate Metrópole, em Recife, e de lá vim para o Rio, mas foram etapas que eu fui vencendo, passo a passo. Demora, não é do dia para a noite, mas assim, é muita dedicação, estudar e ouvir muita música. Para quem quer seguir produção, estudar muito. E como DJ também. Ir e frequentar baladas nunca é demais, porque você escuta o que as pessoas gostam, você escuta o que o DJ está tocando, como ele toca, a técnica e você acaba adquirindo um feeling de “isso é legal, isso não é legal”. Pesquisar muito, isso eu acho que é a receita principal. O DJ é formador de opinião, né?! Estão cada vez mais tendo que aprender mais além da música. A mídia abriu muito espaço para nós. Então, as pessoas, hoje em dia, acham que o DJ é a fuga para se tornar famoso, o que não é a verdade. Os DJ’s que se tornam famosos, são por causa do trabalho, não foi uma coisa que simplesmente aconteceu e ele virou famoso. Então, algumas pessoas ainda acham que é o caminho mais rápido para a fama. A mídia, infelizmente, acabou deixando a profissão muito banal, já que qualquer ex-Big Brother, qualquer ator chega em uma festa e atua como DJ, pondo um fone de ouvido. As pessoas não entendem que é preciso estudar!”

Ser DJ
“Eu acredito que tenha de ter um dom, sim. Os bons e grandes DJ’s que conheço, todos sempre gostaram muito de música. Todos sempre foram pesquisadores. Até pessoas que não eram DJ’s, e hoje são, eram pessoas que frequentavam baladas, com um gosto musical próprio muito bom, de quem sabe o que está escutando. Elas acabam sendo tendência de música para os amigos, então realmente essas pessoas têm uma pré-disposição para ser DJ. É uma questão de dom mesmo, tem que estar ligado na música.”

Novos Projetos
“Estou montando agora com a Lu Guessa, que é a minha parceira nova nessa música ‘Take a Chance’. A gente vai sair por aí pelo Brasil com um “Live”, que é ela tocando guitarra e eu, alem de operar a pick up, tocando percussão, uma coisa diferente. Os projetos são muitos, mas ainda são segredo!”

Mensagem para os leitores
“A gente está vivendo uma época de tanta liberdade e ao mesmo tempo de tanta repressão, de tanta violência! O recado que eu dou para os leitores, é que se unam contra essa violência que a gente está vivendo. A gente, em todos estes anos de trabalho, luta por essa liberdade de ideia e liberdade cultural do público gay. E como eu falo na minha música “Take a Chance”, “dê uma chance ao amor”, que realmente as pessoas dêem uma chance ao amor e levem essa coisa à frente. A gente tem de se unir e lutar contra esse preconceito que existe entre os próprios gays. E aí quando a sociedade sentir que o gay tem um poder tão forte quanto qualquer outra pessoa, essa violência vai acabar. Isso cabe muito a nós, antes de qualquer condição sexual, enquanto ser humano.”

Fonte: G on-line

Romero Britto assina embalagens de Natal da Água de Cheiro



Chega às lojas do Recife a nova linha de perfumes e cosméticos da Água de Cheiro, com embalagens de Natal assinadas pelo artista plástico pernambucano Romero Britto. A obra alegre, de traço característico e cores vibrantes de Britto foi escolhida pela afinidade com a essência da marca. Sua colaboração completa a campanha da Água de Cheiro, que traz o slogan ‘Bonito é ser feliz’ e tem como garota-propaganda a atriz Deborah Secco. As peças da coleção sugerem a ‘felicidade’ como melhor produto de beleza.

Duas obras do artista foram usadas em produtos e embalagens de presentes. As colônias Attractive, nas versões feminina e masculina (ganhadoras do Prêmio Atualidade Cosmética 2007 na categoria ‘Melhor Criação Perfumística’), além das fragrâncias femininas Água de Cheiro Pura, Ideale e a colônia masculina Vértice receberam os desenhos. O trabalho ainda está em velas perfumadas em três cores (amarelo, azul e rosa) e na linha de acessórios composta de bolsa e nécessaire. Sacolas, sacos, caixas, cestas, conjunto de móbiles, folders, outdoors e cartões estampam imagens personalizadas. Todos os itens têm edição limitada.

Água de Cheiro

Com mais de 30 anos no mercado, a empresa mineira Água de Cheiro é reconhecida pela qualidade de seus produtos. Em Pernambuco a marca possui 21 lojas, 12 delas em Recife, duas em Camaragibe e uma em Olinda, Paulista, Cabo e São Lourenço da Mata. A Água de Cheiro conta com mais de mais de 50 linhas, e mais de 350 produtos em seu portfólio, entre perfumes, maquiagem e itens de tratamento, distribuídos em mais de 500 lojas espalhadas por todo o Brasil.


Romero Britto


Nascido em Recife, Pernambuco, aos 8 anos começou a mostrar interesse e talento para artes. Na década de 1990, se mudou para os Estados Unidos e hoje é considerado o artista plástico brasileiro mais bem-sucedido no exterior. Sua obra tem clientes famosos, como a cantora Madonna.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Carlos Drummond de Andrade: Conselho de um velho apaixonado


No final da cerimônia de casamento, no último dia 27, meus amigos Juliana e Mariano leram um lindo poema de Carlos Drummond de Andrade. Mariano deu para Juliana este poema, seis anos atrás, quando se conheceram... Que coisa mais linda! Confesso que me emocionei. Arrasou Juli e Mariano, felicidades mil para vocês !!! Adoro você amiga de infância e eterna vizinha, rsrsrs...


Conselho de um velho apaixonado

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer
seu coração parar de funcionar por alguns segundos,
preste atenção: pode ser a pessoa
mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento,
houver o mesmo brilho intenso entre eles,
fique alerta: pode ser a pessoa que você está
esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo
for apaixonante, e os olhos se encherem
d'água neste momento, perceba:
existe algo mágico entre vocês.

Se o 1º e o último pensamento do seu dia
for essa pessoa, se a vontade de ficar
juntos chegar a apertar o coração, agradeça:
Algo do céu te mandou
um presente divino: O AMOR.

Se um dia tiverem que pedir perdão um
ao outro por algum motivo e, em troca,
receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos
e os gestos valerem mais que mil palavras,
entregue-se: vocês foram feitos um para o outro.

Se por algum motivo você estiver triste,
se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa
sofrer o seu sofrimento, chorar as suas
lágrimas e enxugá-las com ternura, que
coisa maravilhosa: você poderá contar
com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir, em pensamento, sentir
o cheiro da pessoa como
se ela estivesse ali do seu lado...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda,
mesmo ela estando de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...

Se você não consegue imaginar, de maneira
nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a outra
envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção
que vai continuar sendo louco por ela...

Se você preferir fechar os olhos, antes de ver
a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes
na vida poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.

Às vezes encontram e, por não prestarem atenção
nesses sinais, deixam o amor passar,
sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.

É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.
Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem
cego para a melhor coisa da vida: o AMOR !!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Recife Destino GLS no Festival de Turismo de Gramado




Entre os dias 18 a 21 de novembro, a capital do frevo será vista mais uma vez como um destino receptível ao público GLS. Isso acontecerá quando o Recife Convention & Visitors Bureau em parceria com a Secretaria de Turismo do Recife apresentará as potencialidades do Recife e Região Metropolitana em pavilhão específico para o turismo GLS durante o 22º Festival de Turismo de Gramado.

“Desde 2008, quando lançamos o projeto ‘Friendly LGBT. Pernambuco Simpatiza com Você’, estamos estruturando através de treinamentos aos profissionais que atuam à frente dos hotéis, atrativos turísticos e espaços receptíveis ao público GLS para bem receber esse visitante. Após o período de capacitação, credenciamos esses estabelecimentos com um selo que identifica que aquele ambiente está apto a receber o turista gay”, diz José Otávio de Meira Lins, presidente do Recife CVB. “É importante ressaltar que este público chega a apresentar gastos 30% superiores aos héteros e possuem um poder de compra de R$ 111 Bi anuais”, acrescenta Meira Lins.

Durante o Festival de Turismo de Gramado, considerado como um dos mais relevantes eventos de negócios turísticos da América do Sul, cerca de 13 mil representantes do trade turístico nacional e internacional poderão conhecer as potencialidades turísticas do Recife e Região Metropolitana como destino para o público GLS. “O Recife possui uma cena noturna, gastronômica e cultural bastante agitada, além de ser bastante receptivo ao turista gay. Entre os atrativos mais apreciados pelo público, a praia de Boa Viagem, os passeios de Catamaran pelo rio Capibaribe e espaços como o Instituto Ricardo Brennand e a Cachaçaria Carvalheira”, cita o secretário de Turismo do Recife, Samuel Oliveira.

Promoção – Em dois dias de evento, o Recife CVB, além da promoção do destino Recife, fará a divulgação dos espaços associados ao projeto ‘Friendly LGBT. Pernambuco Simpatiza com Você’, a exemplo dos hotéis Marolinda Cult Hotel e Jangadeiro, da Pousada Quatro Cantos e do Pousada do Amparo, da boate Metrópole e do restaurante Patuá Delícias do Mar. Na ocasião, também será distribuído o Guia da Diversidade, que traz indicações de espaços e roteiros que o turista gay poderá visitar em Pernambuco. “Esse material servirá para os agentes e operadores de viagens presentes na feira para indicarem aos seus clientes programações em Pernambuco, com dicas desde à hospedagem, como também de passeios, restaurantes, bares, até receptivos e locadoras de carro”, assegura José Otávio de Meira Lins.

sábado, 6 de novembro de 2010

Futuro da TV em xeque



Surgida na Alemanha, em 1935, quando aconteceram as primeiras transmissões, a televisão chegou ao Brasil, em 1950, como a grande novidade tecnológica da época. No início, uma pequena parte da população brasileira tinha acesso a esse luxo, que com o passar dos anos conquistou um lugar de extrema importância nos lares de milhões de brasileiros. O aparelho de TV e a programação atuais nem de longe lembra aquela caixa de madeira que emitia imagens em preto e branco e atrações adaptados do gênero radiofônico. Nesses 60 anos de vida, a TV brasileira passou por diversas transformações.

O tão comentado futuro dos anos 2000 chegou, mas ainda não estamos nos locomovendo por meio de mini naves voadoras, como no desenho animado Os Jatsons. No entanto, é fácil reconhecer que a maior revolução dessa era está no desenvolvimento da internet a nível mundial, que provocou e continua provocando uma transformação em todas as plataformas midiáticas, como também nas relações humanas.

Quando o cinema surgiu, disseram que era o fim do teatro. O mesmo aconteceu com o advento da televisão, o rádio estaria com os dias contados. Há alguns anos, uma nova discussão permeia a sociedade: as mudanças promovidas com a Internet porão fim à supremacia da televisão? Ainda não há uma resposta plena e absoluta, e o que muito já se fala, é na chamada convergência midiática - tendência que os meios de comunicação estão aderindo para poder se adaptar à internet. Consiste em usar este suporte como canal para distribuição do conteúdo e dessa maneira, os outros tipos de mídia poderão ser encontrados na internet.

De acordo com o doutor em comunicação e semiótica pela PUC-SP, Sérgio Bausban, em reportagem publicada pela Revista Imprensa, quando a internet começou a se popularizar e a evoluir, do ponto de vista tecnológico, sua finalidade como transmissor e receptor de conteúdo ficou mais fortalecido. “Acredito que estamos migrando para um mundo gerido por tecnologias digitais, no qual a lógica não é mais linear, mas simultânea e em rede”, resume ele.

“Neste momento temos cenários de convivência. Particularmente, acredito que por enquanto, a internet e a televisão continuarão mantendo seus espaços. O que teremos é a chamada TV na internet, mas a TV como a conhecemos hoje ainda terá uma vida longa, é claro, potencializada por novas tecnologias”, diz o doutor em comunicação, professor e pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, Alfredo Vizeu. “A preocupação das empresas de comunicação que trabalham com a TV aberta é de melhoria das imagens e de uma interatividade em que elas continuam dando a linha. Mudanças mais fortes só daqui a alguns anos”, opina.

Por causa da internet, o público de hoje, está cada vez mais consumindo conteúdo em diversas plataformas e isso de maneira imediata e personalizada. Em 2010, a transmissão de alta definição (HD), no Brasil, estabeleceu-se de forma definitiva, como também, houve o início dos testes com imagens em terceira dimensão (3D).

Segundo apontam alguns estudiosos, com a TV digital, cujos principais pilares são a interatividade, mobilidade e imagem em HD, o sujeito poderá se dar ao luxo de não ficar esperando o programa no horário determinado. Ele terá acesso àquela atração favorita de uma outra maneira. Haverá a possibilidade de gravar o que desejar, onde e quando preferir. Para isso, a tecnologia garante ótima qualidade ao sinal de imagem e áudio, eliminando interferências e ruídos, e possibilita a troca de informações e a recepção de sinal em movimento.

Porém, já podemos observar que, em menor grau, algumas atitudes como essas já são realizadas atualmente. Perdeu o capítulo de ontem da novela? Assista no youtube. Quer gravar o filme da sessão da tarde? Faça o uso de um pen TV e, se preferir, assista, por exemplo, na praia, junto com os primeiros raios solares. E o que falar então dos aparelhos de celular e dos computadores portáteis, que permitem a transmissão e a recepção de imagens, dados e informações, onde quer que o espectador esteja? Você, caro leitor, o que tem a dizer sobre essas mudanças? Acredita que a boa e velha televisão em frente ao sofá da sala tende a entrar em extinção? Bom, num futuro não muito distante, só os que viverem, verão.

Revolução no mercado publicitário

Apesar de ser uma senhora de 60 anos de idade e enquanto toda essa revolução se configura, a TV brasileira ainda está longe de perder a soberania frente às novas mídias digitais. É a plataforma midiática mais eficiente em qualquer campanha publicitária, traduzindo-se no veículo de maior visibilidade e retorno.

Um fator fundamental a favor da televisão está na questão da acessibilidade: hoje, ela consegue atingir 99% do território nacional, enquanto o amplo acesso à internet banda larga ainda é uma realidade distante. Mesmo que o hábito de assistir à TV esteja em queda, principalmente entre os jovens, um computador ainda não tem o mesmo poder de reunir a família inteira em determinado horário.

De acordo com o coordenador de mídia da Marta Lima Comunicação, Rodrigo Rodrigues, o tempo atual é mesmo de mudança e todos os meios de comunicação, não só a TV precisa pensar nesse novo consumidor que a cada dia está procurando informações através de várias plataformas. “No caso da TV, ainda hoje ela possui um lugar de destaque, até mesmo pela grande presença dentro das classes C e D e por isso acredito que ainda deverá continuar por algum tempo. No entanto, é fato que ela vai precisar se adequar às novas formas de interação com o consumidor. Essas mudanças ocorrerão a partir da nova tecnologia da TV Digital e 3D, coisa que ainda estamos caminhando”, afirma.

Jailson Marcos, o mundo aos pés






Os olhinhos dos que observam a composição do look da turma descolada do Recife, quando se direcionam aos pés, é capaz de reconhecer de imediato um calçado da marca Jailson Marcos. Por meio de uma criação própria, que combina a tradição artesanal com o status da alta costura, o designer potiguar, radicado em Pernambuco, Jailson Marcos assina suas peças, que há mais de 15 anos “fazem os pés” de homens e mulheres cheios de estilo.

Depois de largar o trabalho na área de administração pública, o desejo de atuar em algum negócio ligado à moda começou a se manifestar em Jailson. Ele iniciou fabricando cintos e bolsas artesanais, e após um curso, em São Paulo, com um artesão argentino, que o ensinou a costurar sapatos mocassim, apaixonou-se de vez pelos calçados. Passou, então, a criar sapatos para as irmãs e os amigos. “Todos gostaram. Foi ai que descobri minha verdadeira arte”, conta ele.

O designer cria o sapato dos sonhos de qualquer reles mortal, com total exclusividade. Sandálias, tamancos, rasteiras, saltos torneados, agulha, Anabela e sandálias plataformas conceituais para desfiles. “As plataformas são as que eu mais gosto de fazer. Elas fogem um pouco do convencional, pois quando criamos em cima de uma ideia, há mais possibilidades”, diz. Jailson produz independente de coleções, seguindo a vontade de criar peças diferentes. De acordo com ele, seus calçados são mais adequados para o verão e resultam de muita pesquisa. “Capto as idéias e trago para o meu universo. Elas podem vir da natureza, das artes plásticas e da arquitetura, como as volutas da arquitetura barroca, além dos novos prédios em construção no mundo”.

As peças do designer é presença marcante nas passarelas do calendário da moda brasileira, em parceria com estilistas renomados. No desfile Primavera-Verão 2010/2011, da São Paulo Fashion Week, elas estiveram no desfile da coleção Turista Aprendiz, do mineiro Ronaldo Fraga. Com este tema em mente, Jailson buscou inspiração na Rua da Praia, no Centro do Recife, através das bóias de pescar. “A criação dos calçados apresentados está baseada no conceito de que moda se move em busca de conhecimento”, afirma.

www.jailsonmarcos.com

Gloria Kalil, a dama da moda brasileira



Ela é considerada uma unanimidade no Brasil, quando o assunto é moda. Suas informações relacionadas ao mundinho fashion são acompanhadas por milhões de pessoas, através de livros publicados, televisão, revistas e internet. Lançado pelo Portal IG, em 2000, sob a sua tutela, o Chic é o primeiro site de moda criado no Brasil. Só podemos estar falando, é claro, da jornalista e consultora de moda, Gloria Kalil.

O início de sua carreira partiu de um convite para trabalhar no departamento de moda, da Editora Abril. Na época, existiam apenas as revistas Claudia e Manequim. “Achavam que eu tinha jeito para atuar no meio. Talvez, pela maneira de me vestir e me comportar”, conta ela. Desde então, já se passaram 30 anos.

De acordo com Gloria, a moda passou por várias transformações nos últimos tempos e, hoje, ela é mais frenética do que dinâmica, em relação ao aspecto criativo e de produção. “Não há tempo suficiente para o público consumir as ofertas disponíveis no mercado, entre uma coleção e outra. Esse sitema Fast Fashion impregnou demais na cabeça das pessoas. Elas são afoitas por modismos, que é o que acaba prevalecendo”, atesta a especialista. “Mas, não deve se adotar tudo e sim observar o que se adéqua ao estilo, que é próprio de cada um. A moda é oferta e o estilo é a escolha”, salienta.

Sobre o que será tendência nesta ou na próxima estação, a jornalista diz que a moda atual é multi e não há uma tendência única. “São várias possibilidades de uso e não dá para afirmar categoricamente, o que será uma tendência absoluta. Em relação às saias, na última edição da São Paulo Fashion Week (Primavera-Verão 2010/2011), foram mostradas várias de tamanhos diferentes. Então não podemos apontar que só as saias na altura do joelho estarão nas ruas do Brasil”, explica, exemplificando os vários tipos de saia.

Ficou curioso em saber mais do olhar sobre a moda, vindo de uma especialista no assunto? Está com dúvidas no que vestir num casamento? Qual a meia ideal para combinar com o sapato dos sonhos que acabou de comprar na loja daquela marca preferida? Ou ainda: qual a roupa valoriza as medidas do seu corpitcho? Ai vai a dica: leia os conselhos, dicas e truques de Gloria Kalil. Acesse: www.chic.com.br

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

FBV faz parceria com instituição européia para pós-graduação

Entrar numa pós-graduação, depois de anos de faculdade, é a meta de muitos estudantes que querem aprimorar seus conhecimentos, fazer network e obter destaque no mercado de trabalho. E quando o assunto se trata de convênios de faculdades locais com importantes centros de estudos mundiais, o atrativo se torna ainda maior.

Desta forma, a Faculdade Boa Viagem acaba de criar um convênio com o maior instituto de design do mundo, o Centro Richerche, do Instituto Europeo di Design (CRIED). Através dessa parceria serão lançados, em 2011, os cursos de Fashion Design, Design Gráfico e Design de Interior que terão duração de 14 meses e farão parte da grade de pós-graduação da faculdade.

O público-alvo será designers, arquitetos, gráficos, moda, marketing e comunicação, publicidade, empresários, gestores, e profissionais de áreas afins que irão obter uma metodologia de ensino diferenciada focada no método do Design Estratégico, por sua vez aplicado para os diversos mercados da moda, design e comunicação.

Outros destaques desses cursos vão para o desenvolvimento das habilidades empresariais, analíticas e metodológicas, o senso crítico e a capacidade de elaborar conceitos inovadores. Porém, o foco da pós está centrado no desenvolvimento de projetos, que oferece a possibilidade de pesquisa utilizando as informações de caráter estratégico e tecnológico do sistema industrial local.

Dentro da grade dos cursos os alunos terão workshops com duração de quatro semanas que irão abordar os diversos temas dos sistemas de Moda e do Design Brasileiro e Europeu. Haverá, ainda, um Módulo Internacional, opcional, que acontece na cidade de Milão, Itália, durante a Semana da Moda Mundial (Moda In) e Salão Internacional de Moda de Milão. Visita às feiras, escolas do IED, empresas, escritórios de design, ateliês de moda, dentre outros, também fazem parte do programa.

Instituto Europeo di Design (IED)

IED é um network internacional que atua nos campos da educação e da pesquisa, nas áreas de design, moda, artes visuais e comunicação. A escola é um laboratório criativo e dinâmico. As rápidas transformações nos diversos contextos produtivos encontram resposta imediata no conteúdo dos cursos oferecidos pelo IED.
A instituição está presente na Itália – em Milão, Turim, Roma e Veneza –, na Espanha – em Madrid e Barcelona – e, desde 2005, no Brasil, em São Paulo. Os estudantes da rede internacional do IED são provenientes de mais de 90 países de todos os continentes. A diversidade cultural é uma constante que enriquece a escola. Desde o seu nascimento, em 1966, na Itália, o IED formou mais de 90 mil estudantes.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fast Fashion ganha primeiro livro no Brasil


Hoje, para estar na moda, não é mais preciso esperar meses para adquirir aquele look desfilado nas passarelas mundiais. Criada na Europa, o modelo de comercialização da moda que abastece o mercado com as novidades do mundo fashion de forma rápida é uma realidade em todos os países, inclusive no Brasil.

Para falar sobre esse fenômeno que cresce a cada dia, Enrico Cietta, consultor de moda e sócio-diretor da Diomedea - empresa italiana de pesquisa e comunicação, também presente no Brasil -, lança o livro ‘A Revolução do Fast Fashion: estratégias e modelos organizativos para competir nas indústrias hibridas’, pela Estação das Letras e Cores Editora. O tema, inédito em publicações do tipo no Brasil, analisa a transformação do modo de consumo do produto moda na Europa nos últimos dez anos.

De acordo com Cietta, a publicação é inspirada no grande sucesso das empresas de fast fashion do segmento atuantes na Itália, além de contar as mudanças no setor da moda na Europa. “As empresas que foram capazes de explorar a natureza híbrida dos produtos de moda, mudando o modelo de negócio e a organização criativa, produtiva e distributiva, tem tido grande sucesso”, analisa. De acordo com ele, o fast fashion não é apenas um negócio de copiadoras e nem um modelo de produção para segmentos de baixo escalão. É um setor onde o tempo é um bem escasso, e existe uma complexa estratégia de organização que reúne várias áreas de uma mesma empresa.

O modelo fast fashion não é como normalmente se acredita, como sendo um modo para vender produtos de baixo valor agregado e com pouca criatividade. Trata-se, na verdade, de um exemplo que revoluciona a tradicional maneira de apresentar as coleções sazonais, com um ciclo contínuo e criativo. "Neste negócio, velocidade é apenas um dos vários elementos de sucesso, porque, acima de tudo, o que determina o êxito é a gerência da cadeia de criatividade”, afirma Cietta.

Em todo o mundo, muitas companhias focadas neste nicho de mercado contam com "caçadores de tendência", profissionais que estão sempre alerta nos principais acontecimentos mundiais, inclusive o que as pessoas - celebridades, anônimos, profissionais de moda – vestem. Com isso, o mercado pode investir em mini-coleções que podem ser produzidas para atender as solicitações do mercado o mais rápido possível.

Na Itália, o volume de negócios movimentado pelo fast fashion é de € 5 bilhões. “Uma grande parte da atenção é dada ao seu mercado alvo, a rotação de produtos durante a temporada, a política da marca e, como consequência de definição, de um estilo próprio, que segue as tendências da temporada de vendas”, diz o consultor de moda. De acordo com ele, as coleções são atualizadas constantemente, muitas vezes uma vez por semana, ou a cada 15 dias. “Essa rapidez nas trocas das peças expostas para venda faz com que os consumidores sempre tenham algo novo nas lojas para adquirir, voltando com frequência nos estabelecimentos”, afirma.

No Brasil não há estudos específicos sobre a movimentação deste modelo, mas sabe-se que o faturamento da cadeia têxtil e de confecção no país é de US$ 45 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT). “O fast fashion no Brasil ainda é um movimento recente, mas com a internacionalização da moda brasileira, o modelo de negócio no país vem aprimorando e se tornando cada vez mais importante”, conclui Cietta.


A Revolução do Fast Fashion: estratégias e modelos organizativos para competir nas indústrias híbridas

Publicação: Estação das Letras e Cores Editora
Formato: 16x23 cm
Estrutura: 264 páginas
Preço sugerido: R$ 52,00

sábado, 9 de outubro de 2010

Entrevista – Wanessa Camargo








Por Mayra Salsa e Bruno Souto Maior

Wanessa completa 10 anos de carreira com o título de a nova diva GLS do Brasil. E não é por acaso. Nos diversos shows que tem realizado em boates gay Brasil afora, todos com casa lotada, ela canta desde seus próprios sucessos até os clássicos de Michael Jackson, Madonna, Lady Gaga, até Britney Spears. Com essa performance, tem levado as bees à loucura. A reportagem da ViaG conversou com a cantora sobre a sua trajetória, o universo gay e outras coisitas mais.

Entrevista publicada na edição 12 (setembro de 2010) da Revista Via G. Para quem não conhece, a Via G, de São Paulo, é uma revista de turismo voltada para o publico GLS, que completa dois aninhos no próximo mês de novembro.


Sua carreira começou oficialmente no ano 2000, após ter morado nos Estados Unidos. De que maneira essa experiência influenciou na sua formação artística?

Na época em que morei fora, tive contato com outra cultura, outra língua, o que muito me enriqueceu. Também conheci bastante a música americana, o R&B, Hip Hop e Pop Music. Com certeza, toda essa bagagem influenciou minha carreira. Consigo cantar músicas em inglês com bastante facilidade.

Fazendo uma avaliação de sua trajetória, chegou onde queria?

Tenho muito orgulho da minha carreira e de tudo que conquistei. Batalhei, estudei muito para me aperfeiçoar, e claro, tive o apoio dos meus fãs. Estou muito feliz, mas acho que sempre temos mais para aprender e crescer profissionalmente.

Quais são os astros da cena pop americana em quem você se inspirou?

Ah! Michael Jackson, Beyoncé, Madonna, Lady Gaga, Kelly Rowland. Tem mais, mas esses são os melhores para mim.

No passado, você falava demais e às vezes caia nas armadilhas da mídia. Como conseguiu passar a limpo os excessos?

Com o tempo aprendi a lidar com a mídia. Antes, era muito ingênua, não sabia que as pessoas podiam ser maldosas e transformar aquilo que falava em algo negativo. Agora tento evitar falar da minha vida pessoal e focar em minha carreira. Críticas vão sempre existir. Fazem parte de quem tem uma carreira pública.

Muitas reviravoltas no visual e no estilo musical marcaram sua carreira nesses dez anos. Qual a razão delas? Algo te incomodava?

Acho que as mudanças são importantes, principalmente em uma carreira artística. É preciso sempre trazer novidades ao público. Mas, as mudanças também têm que ocorrer de acordo com a fase em que está vivendo. Neste meu último CD, “Meu Momento”, resolvi investir em um estilo mais pop e diferente do que vinha fazendo. Consequentemente, isso pediu um novo visual, me senti preparada para mudar.

Como é ser agenciada pelo marido? Até que ponto o âmbito pessoal acaba interferindo no profissional?

O Marcus (Buaiz) já me conhece, sabe o que eu quero e como quero, acho que por isso a parceira profissional entre nós dá certo. Sabemos separar o profissional e o pessoal muito bem, por isso não temos problemas.

Sua performance no palco demonstra um verdadeiro furacão. Você se acha um símbolo sexual?

Não me considero um símbolo sexual, mas quando eu quero, consigo me transformar em um, principalmente quando estou no palco, que é um momento de entrega absoluta.

Como você vê o título de a nova diva dos gays? Como é sua relação com eles?

Sempre me dei muito bem com o público GLS, assim como me relaciono bem com todos meus fãs. Há uma troca de carinho e respeito. Gays geralmente têm excelente gosto e são exigentes. Acho que ultimamente, devido às minhas músicas mais pop, mais dance, consegui conquistar mais este público. Não foi algo planejado, simplesmente aconteceu. Para mim, não importa raça ou a orientação sexual dos meus fãs. Quanto mais pessoas gostarem da minha música e do resultado do meu trabalho, ficarei mais feliz.

Você participou da Parada Gay de Florianópolis este ano. Como foi fazer parte dessa manifestação?

Foi muito importante, sou a favor da liberdade e da diversidade, o público de Florianópolis me recebeu com um carinho enorme.

É a favor da união civil gay?

Sou totalmente a favor. Assim como em diversos países do mundo, acredito que, em breve, a lei será aprovada no Brasil. Tenho acompanhado no noticiário várias situações que acabam constrangendo as pessoas que são cidadãs, independentemente de sua sexualidade. É uma questão de cidadania.

Você acredita que, se a mídia explorar mais o assunto, em breve o Brasil aprovará a união, assim como aconteceu na Argentina?

Não diria explorar, mas sim, informar à população. O termo “casamento gay” acaba confundindo a população que pensa na cerimônia de casamento mesmo, de véu e grinalda. A união civil nada mais é que a formalização de uma união estável. A Lei no Brasil será um grande passo para a democracia e cidadania em nosso país. Estou na torcida para que isso aconteça o mais rápido possível.


Quais são seus destinos preferidos quando está de férias?


Nova York e Itália.

Em suas viagens ao exterior, você percebe alguma diferença sócio-cultural em relação ao segmento gay? Acha que a sociedade lá fora é mais tolerante do que no Brasil?

Muitas coisas mudaram no Brasil, mas estamos caminhando contra a intolerância. A TV abriu espaço e aos poucos vamos deixar esse conservadorismo de lado. Também há revistas de excelente qualidade e menos apelativas voltadas ao público GLS. É um segmento interessante para o mercado publicitário e pouco trabalhado no Brasil. Os gays são consumidores em potencial.

Qual destino turístico você indicaria para os nossos leitores?

Acho fundamental você conhecer o seu próprio País. O nordeste brasileiro tem praias lindas e paisagens fantásticas. Já no exterior, gosto do agito e da variedade cultural de Nova York.

O show realizado no Citibank Hall (SP), no dia 11 de setembro, representa o início das comemorações dos seus 10 anos de carreira? O que mais os seus fãs podem aguardar como novidade?

O show do Citibank foi para lançamento de quatro novas músicas de meu repertório mais
recente, como “Falling for U” (trilha sonora da novela “Ti Ti Ti”), “Worth It”, ‘Stuck on Repeat” e “Party Line”, através do “music-ticket”, que dá a oportunidade das pessoas baixarem as músicas com ótima qualidade. Por coincidência, celebro 10 anos de carreira no próximo mês de outubro e agradeço imensamente a todos que fazem ou fizeram parte dessa história.


Qual a previsão da gravação do seu novo DVD e onde você pretende gravar?


Sobre a gravação do DVD, eu e minha equipe nos reuniremos para discutir os detalhes finais sobre data e local para gravação, mas nada foi definido ainda, mas garanto que será de ótima qualidade, como o meu público merece.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Wanessa Camargo leva a Metrópole ao delírio









Deixando qualquer falta de modéstia de lado, posso afirmar, categoricamente, que fui um dos maiores incentivadores em trazer a cantora Wanessa Camargo para a Metrópole, o tanto que “enchi o saco” da Maria do Céu, dona da boate. Depois que vi na mídia, que a Wanessa estava realizando, com sucesso, um pocket show em famosas boates GLS do Brasil, pensei na mesma hora: “a Metrópole não pode ficar fora dessa”. Vale ressaltar que a casa costuma trazer para seus palcos grandes nomes do cenário musical brasileiro, que se identificam com o animado público gay. Para se ter uma ideia, já passaram por lá Simony, Preta Gil e Kelly Key.

Não só os que ainda não conheciam o trabalho da Wanessa ficaram surpreendidos com a apresentação. Eu mesmo, que já fui a um show dela, em 2005 (época da fase “romântica”), também fui pego de surpresa. Sabia que seria legal, e foi bem mais do que eu esperava. Nesta atual fase, pop music, o repertório do show mistura as músicas do mais recente CD “Meu Momento”, alguns antigos sucessos, com uma roupagem rock’ in roll, além de covers de divas americanas, como Lady Gaga. E a performance da cantora no palco? Demonstra um verdadeiro furacão! As bees que adoram um fuzuê desses, é claro, foram ao delírio! (risos) Houveram muitos gritos histéricos e até choros de emoção, alguns mais contidos, outros desesperados.

Foi muito lindo ver a interação do público, que sabia na ponta da língua todas as músicas, e passou o show bastante eufórico, o que levou a cantora a dizer: “Gente, o negócio aqui está pegando fogo”. Após cinco anos longe dos palcos pernambucanos, os fãs (antigos e novos) vibraram com a notícia deste show, que há dois meses, vinha sendo anunciado. A expectativa era das maiores e eles souberam demonstrar a força do calor dos pernambucanos. No final da apresentação, Wanessa agradeceu dizendo: “esse carinho e essa energia são únicos, só existem aqui. Já estou com vontade de voltar ao Recife”. Wanessa afirmou para alguns seguidores que estiveram com ela, no aeroporto, que o show superou suas expectativas e que a Metrópole já acalentou a possibilidade de ela voltar em breve.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Wanessa Camargo no Recife






Cinco anos após o Oi Recife Pop, no Chevrolet Hall, a cantora Wanessa Camargo retorna à capital pernambucana. Diferente do último show, quando dividiu o palco com Los Hermanos, CPM 22 e Jota Quest, ela será a única estrela da noite. Desta vez, nada de grande público, o que não significa menos animação. O show, que será realizado na boate GLS Metrópole, no sábado (28), seguirá uma linha mais “intimista”, deixando a cantora mais próxima dos fãs, numa apresentação para lá de calorosa.

Os fãs nordestinos da Wanessa estão em total estado de ansiedade. Vale ressaltar, que, em dez anos de carreira, esta será a terceira apresentação da artista na cidade. A primeira aconteceu em 2001. Estão sendo aguardados fãs das capitais vizinhas João Pessoa e Maceió, além de várias cidades do interior de Pernambuco. Na sexta-feira (27), ela estará se apresentando na boate Vogue, em Natal, capital do Rio Grande do Norte.

O show realizado no Recife faz parte da turnê “Balada”, na qual a cantora tem passado por várias boates gay, sempre com sucesso de público. A famosa boate carioca “Le Boy” e a the Best of the Brasil, “The Week”, de São Paulo, foram as primeiras casas GLS que emprestaram seu palco para a Wanessa, atualmente uma cantora da cena pop eletrônica, que teve a música “Fly”, gravada em parceria com o rapper americano Ja Rule, caída na boca do povo, no ano passado. A canção liderou por várias semanas o primeiro lugar nas rádios de todo o Brasil.

No show, além dos hits do seu último cd “Meu Momento”, Wanessa canta clássicos de Michael Jackson, Madonna, Shakira, Lady Gaga, Kelly Holand e Pussycat Dolls, levando o público à loucura. Essa leva de shows em casas GLS tem levado a mídia a apontá-la como a mais nova diva do público gay brasileiro.

Serviço:

Wanessa Camargo – Turnê Balada
Club Metrópole
Sábado (28 de agosto), a partir das 22h
R$ 30
www.clubemetropole.com.br
www.wanessacamargo.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Resumão da passagem da Xuxa em Recife










Quinta-feira (12.08)

Na tarde da quinta-feira, alguns fãs estiveram de plantão no Hotel Atlante Plaza esperando por ela. Anoiteceu e nada de ela chegar, nem pela entrada da frente, muito menos pelos fundos do hotel. A imprensa divulgou que ela ficaria hospedada lá. Por volta das 16h, ela aterrisou no aeroporto do Recife, conforme mostrou o Blog Social 1. Detalhe: ela veio num voo fretado da Ocean Air. Cadê o jatinho dela? Vendeu? Apenas um grupo pequeno de fãs estiveram com ela no aeroporto, na sala onde foi dada a entrevista para a TV Globo. Uma repórter do Jornal do Commercio e da Folha PE também estiveram nesse momento.

O local do jantar que aconteceria naquela noite, com a cúpula da Monange e seus clientes, além da presença da Xuxa, ninguém sabia. A assessora de imprensa da Mega Model em Recife enrolou, enrolou e não me informou. Ela dizia não saber. Se os fãs pelo menos soubessem em qual hotel a Xuxa estava hospedada, poderiam segui-la na hora do jantar, que estava previsto para as 21h. Em todas as cidades que o Monange Dream Fashion Tour aconteceu houve esse jantar. A sorte de todos foi que o tão secreto lugar desse jantar foi informado pelo Blog Social 1, que postou: “O Blog Social 1 divulga com exclusividade o local do jantar da Monange com a Xuxa: Usina Dois Irmãos, às 21h”. Depois desse furo, todos os fãs voaram para lá.

Em frente à Usina Dois Irmãos estavam reunidos uma média de 25 fãs. O engraçado foi que uma funcionária da organização do evento foi até a rua falar com os fãs e disse: “Pediram para eu vir aqui perguntar a vocês, como descobriram o local do jantar?” Falamos para ela do Blog Social 1 e dissemos que por sermos seguidores dela, não ia adiantar tanto mistério, por que iríamos descobrir de todo jeito. Alguns fãs perguntaram aos seguranças que estavam na frente da Usina onde ela estava hospedada e era só enrolação. Uns diziam Atlante Plaza, outros Recife Palace. A maioria dizia que não sabia. Resumindo: estava o maior mistério. Se eles sabiam, não poderiam informar. Não sei o porquê de tanto mistério!!

Xuxa chegou dentro de uma van, sentada na frente, como de costume, acenando para os fãs. A van se direcionou para o interior da Usina Dois Irmãos. Após o jantar, a van sai com ela e os fãs fazem a festa. Eu mesmo perguntei a ela: “Xuxa, em que hotel você está?” Ela respondeu: “não sei.” Xuxa distribuiu alguns postais, falou com os fãs, foi aquela muvuca! A van saiu em disparado, pegou a BR-101 sentido Zona Sul. Um grupo de fãs tentou seguir de carro, mas a van correu muito e sumiu na pista.

Sexta-feira (13.08)

Foi divulgado que ela iria ensaiar no Chevrolet Hall na tarde da sexta-feira, o que não aconteceu. Os fãs que estavam por lá desde cedo só viram o helicóptero pousar no heliponto do Chevrolet por volta das 21:30, trazendo ela. Quem viu o helicóptero trazer a rainha ao Chevrolet Hall, imaginou que ela iria embora no mesmo. Mas, não foi o que aconteceu. Ela saiu de van! Nós seguidores, ligados que somos, percebemos alguns minutos antes de ela chegar, que uma van se encostou no portão de saída dos fundos do Chevrolet e ficou posicionada em direção ao Mirabilândia, ou seja, para a rua. Um Corolla ficou na frente dessa van, ou seja, era o carro dos seguranças, que geralmente fica na frente da van que leva a Xuxa.

Dentro do Chevrolet, eu falei com Bladinho (sobrinho da Xuxa, atualmente é o fotógrafo dela) que muito simpático afirmou que ela sairia dali direto para o aeroporto e lógico, para o Rio de Janeiro, e de van. Mesmo se ele não tivesse passado essa informação, iríamos para o portão dos fundos, nem que fosse para ter certeza de que ela iria embora de helicóptero de novo. Mas, ainda bem, que Bladinho falou a verdade. Quem se ligou, ótimo, quem não, perdeu de vê-la de pertinho. Os fãs fizeram a festa, foi aquela muvuca de gente em cima dela, gritando, pedindo fotos (risos).

Ela deu altos gritos dentro da van para os seguranças que queriam que a van desse a arrancada e fosse embora. Porém, a galera não parava de se jogar em frente à van e ela mandando os seguranças e o motorista pararem e terem calma. Até um tapa no vidro ela deu e arregalou os lindos olhos azuis para eles, (risos). Eu nunca vi uma bronca dela. Mas foi tudo lindo, ela ainda tirou fotos com algumas pessoas, autografou alguns materiais e distribuiu postais diferentes da saída do jantar na quinta.

Observações:

1.Xuxa nunca veio ao Recife com tanto mistério sobre o hotel.
2.Nas cidades que visita, raramente ela se locomove de helicóptero. Sempre de van ou micro-ônibus, sentada na frente, para poder atender os fãs.
3.O Jornal do Commercio divulgou que ela saiu do Chevrolet Hall de helicóptero para o Nannai Beach Resort, na Praia de Muro Alto, Litoral Sul de Pernambuco. Ela saiu de van e direto para o Rio de Janeiro. E sobre o Nannai ainda não foi confirmado de fato que ela esteve por lá. Ninguém viu. O fato de se locomover de helicóptero leva a crer que ela esteve num hotel longe de Recife. Pode ter sido lá mesmo, mas certeza não há...
4.Nas fotos em que a Xuxa está de roupa branca, foi no jantar de quinta-feira. Já as que ela está de preto, foi na saída do Chevrolet Hall, na sexta-feira.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Plaza na Moda discute as muitas visões do segmento



A II edição do Plaza na Moda, encontro fashion que acontece desta quarta-feira (18) até sábado (21), com a reedição da Arena de Debates vai discutir a moda em suas diversas vertentes. O evento tem curadoria da consultora e editora do blog de moda do Plaza, Maria Leopoldina e da jornalista Júlia Salgueiro. A abertura oficial do encontro será às 19h, com o início da Arena de Debates, no piso L3 – Passarela, local que funcionará durante toda a semana de interação entre o público do Plaza e personalidades locais de vários segmentos para discutir as muitas visões de mundo na ótica da moda e a sua relação com a economia, a comunicação, a cultura e o comportamento. O evento é aberto ao público todos os dias.

Programação:

18/08
Compras certeiras em promoções. Como montar um guarda-roupa em tempos de mudanças na moda
Cecilia Lima (editora e consultora de moda)
Manoel Ozi (estilista)
19h às 20h30

19/08
A rapidez da internet. Mudança no perfil do consumidor
Camila Coutelo (Blog Saia da Moda)
Ana Aragão (publicitária)
Catherine Vasconcelos (empresária)
19h às 20h30

20/08

Moda e padrões de beleza
Ronald Fred (fotógrafo de moda)
Jonathan Wolpert (fotógrafo de moda)
Dário Shoupaiwisky (stylist)
Hora: 19h às 20h30


21/08
Mercado da Moda Online: compras, blogs, dicas e cursos
Debora Dias (scouting internacional)
Karol Nogueira (blogueira de moda)
Adélia Fernanda (blogueira de comportamento e dona de loja online)
15h às 16h30


Produção e Maquiagem para todos
Douglas Guerra (maquiador)
Ander (stylist)
19h às 20h30

Serviço:

II Arena de Debates - Plaza na Moda
De quarta (18) até sábado (21) - Piso L3 Passarela
Plaza Shopping - Rua Dr. João Santos Filho, 255
Casa Forte
www.plazacasaforte.com.br