quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ponte do Paiva e Via Parque abrem ao público



A primeira Parceria Público-Privada (PPP) viária do Nordeste, que consiste na Ponte Arquiteto Wilson Campos Júnior e Via Parque, será inaugurada na próxima semana. O sistema viário compreende a via litorânea de 6,2 km de extensão com canteiro central, ciclovia, passeio, iluminação com cabeamento subterrâneo, e a ponte de 320 metros sobre o Rio Jaboatão, passarela para pedestres, ciclovia e mirantes de onde se pode ver a desembocadura do rio no oceano.

O novo sistema viário permite reduzir em cerca de 30 quilômetros a distância entre o Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre e as praias do sul de Pernambuco. O novo acesso vai facilitar o trânsito de turistas e de pernambucanos que têm como destino as praias de Gaibu, Calhetas, Porto de Galinhas entre outras localidades daquela região, como o Complexo de Suape e a Reserva do Paiva.

A Via Parque também é o primeiro exemplo de operação pedagiada no Estado. Os motoristas de veículos passeio pagarão R$ 3,70 nos dias úteis e R$ 5,50 nos fins de semana e feriados, e outros veículos com até 5 toneladas terão tarifa especifica. A via pedagiada oferece como benefícios para quem a usa, a segurança e o conforto de uma rodovia com contrato de manutenção permanente.

O sistema conta com duas praças de pedágio posicionadas nos extremos do sistema viário, sendo uma em Itapuama, no município do Cabo de Santo Agostinho, e outra em Barra de Jangada, no município de Jaboatão dos Guararapes. A cobrança em cada praça é realizada de maneira unidirecional, ou seja, pagam apenas os veículos que entram no sistema. Para os que procuram ainda mais conforto e praticidade, haverá uma pista expressa, denominada Faixa Verde, por onde os veículos cadastrados passarão sem parar, já que a tarifa será debitada no cartão de crédito escolhido pelo usuário no momento do cadastramento no site www.mobilicidade.com.br/recife.

O motorista que utilizar a ponte e a via terá como suporte o Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU), que oferece: primeiros socorros e resgate de acidentados; guincho para remoção de veículos com problemas mecânicos da pista; inspeção de tráfego, para verificação das condições de segurança na estrutura física da via; telefonia gratuita para contato direto do usuário com o Centro de Controle Operacional em caso de emergências.

Caberá ao Centro de Controle Operacional (CCO) exercer o monitoramento do tráfego através de 21 câmeras dispostas ao longo da via e coordenar as ações do SAU, acionando ainda os recursos externos que se fizerem necessários às intervenções operacionais, tais como, Policia Rodoviária, Corpo de Bombeiros, órgãos do Meio Ambiente, Policia Civil, Policia Militar, entre outros.

Fonte: Duxi Comunicação
Fotos: Miguel Igreja

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Irandhir Santos em dose tripla


A partir da próxima sexta-feira (28.05), Irandhir Santos estará nos cinemas em três filmes. Em dois deles, como protagonista. Se você ainda não conhece o ator pernambucano de 31 anos, chamado de “gênio” por alguns, dirija-se, hoje, ao cinema, que Santos já está em cartaz no longa “Quincas Berro d'Água”, de Sérgio Machado. Já na sexta, sua voz poderá ser ouvida em “Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo”, de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz, que o Cinema da Fundação põe em cartaz. Para o mesmo dia, é anunciada a estreia nacional de “Olhos Azuis”, de José Joffily.

Irandhir vem do teatro e chegou ao cinema na esteira da efervescência da cena recifense. Estreou fazendo ponta em “Cinema, Aspirinas e Urubus” (2005), de Marcelo Gomes, e depois em “Baixio das Bestas” (2007), de Cláudio Assis. Também participou de curta-metragens. Entre eles, “Azul”, exibido no Cine-PE deste ano.

“‘Cinema...’ foi o começo de tudo, primeiro momento de pisar num set. Até então, não tinha ideia'”, diz ele, natural de Barreiros, no Litoral Sul do Estado, e formado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco. Mas, foi na televisão que a fama se espalhou, ao estrelar a minissérie global “A Pedra do Reino'” (2007), de Luiz Fernando Carvalho. “Foi uma mudança. A TV tem esse poder de realmente propagar. É uma mudança pessoal, artística. O Luiz é uma verdadeira faculdade”, conta.

O convite para fazer o sertanejo “Viajo...” - já exibido aqui em festivais - veio de Gomes, quando Irandhir estava na Bahia filmando “Besouro” (2009), em que interpreta um vilão. Apesar de não ter participado das filmagens do longa - muitas delas captadas durante outros filmes dos diretores -, o ator tinha um registro pessoal do Sertão. Passou a infância e adolescência morando em diversas cidades de Pernambuco, já que seu pai, bancário, era transferido a cada dois anos. “Eram cidades bem diferentes, algumas no Sertão. Senti essa proximidade quando vi as imagens”, diz. “O filme fala de uma dor masculina, da perda de um amor, do enfrentar essa saudade.”

No trabalho recém-chegado às telas – “Quincas Berro d'Água'” -, Irandhir vive o Cabo Martim, amigo boêmio de Quincas, o defunto levado para uma saideira pelas ladeiras de Salvador. “Foi o único ator que eu escolhi para o filme sem conhecer antes”, diz o diretor de “Quincas”, Sérgio Machado. “Pessoas de lugares diferentes vinham falar dele para mim: ‘Esse cara é incrível, é gênio, gênio’”.

Depois, veio “Olhos Azuis”, no qual faz um brasileiro encrencado com a polícia americana. “Olhos...” encerra o rol de trabalhos seus marcados para irem a público neste mês. Em setembro, no entanto, voltará às telas em “Tropa de Elite 2”, como um professor antagonista do capitão Nascimento, personagem de Wagner Moura.

O ator continua trabalhando. Em julho, filma o novo longa do caruaruense Cláudio Assis, “Febre do Rato”. Entre tantos gêneros, ele diz preferir “não cair na mesmice”. “É como poder ter acesso a diferentes vidas numa única encarnação, pegando essa onda de espiritismo”, diz, rindo. “Mas é essa a sensação, de viver várias vidas”.

Fonte: Folha de Pernambuco - 23.05.2010

Olhos Azuis: estreia nacional em 28 de maio


Com o aumento da produção cinematográfica no Brasil, é natural que os diretores e produtores comecem a explorar caminhos diferentes dos já traçados. Ao invés de especular sobre violência, crianças abandonadas, tráfico de drogas e miséria, temas tão recorrentes em nossa cinematografia, José Joffily tira partido de outro assunto, não menos importante, que é a eterna soberania americana sobre a realidade brasileira.

Ao cruzar as histórias de Nonato, imigrante pernambucano e Marshall, chefe do departamento de Imigração do Aeroporto de JFK nos Eua, Joffily traça um paralelo escancarando o enorme abismo cultural entre as duas nações, jamais dito com tanta veracidade. Joffily apresenta este belo e feroz thriller com um maravilhoso compasso e ritmo raramente vistos em filmes brasileiros.

O filme é uma espécie de mea culpa expiatória e destila toda a ira, raiva e rancor que os imigrantes causam nos hipócritas americanos. Expondo a xenofobia escancaradamente, a câmera de Joffily atua como uma testemunha da queda de um império que sempre soube acolher os imigrantes de braços abertos e agora os rejeita, humilha e despreza.

Olhos Azuis é um filme que conta a história de um homem cego pelo seu próprio preconceito e arrogância, que o levam a cometer atitudes extremadas. Forçado por sua consciência, este homem busca sua redenção em uma terra distante da sua. Marshall começa sua jornada em Recife e, com ajuda de Bia, uma prostituta poliglota, cruzarão o estado de Pernambuco em busca de ajuda para salvar-se de uma culpa aflitiva.

Através de flashbacks, conhecemos as razões para a peregrinação desgostosa de Marshall, e nos tornamos testemunhas de suas verdadeiras convicções. O elenco internacional é outro trunfo da produção. David Rasche compõe um Marshall autêntico. Seu deboche e arrogância com os imigrantes chegam a nos irritar. Ele representa anos e anos de autoridade em fase de estado terminal. Bêbado, doente e atrevido ele representa o último grito de uma nação podre e decadente.

Irandhir Santos faz Nonato perfeito que, basicamente, é o pivô de toda a situação. Seu personagem torna presente a conformação secular de um Brasil subjugado pelo poder majoritário que, mesmo rebelando-se, acaba sendo reprimido. Cristina Lago interpreta Bia, a garota que ajuda Marshall em sua romaria. Cristina tem uma presença cativante e transforma seu personagem em algo além de uma simples prostituta abandonada. Ela acolhe o monstro carinhosamente e surge como a esperança da aversão de Marshall pelos estrangeiros.

Olhos Azuis é a comprovação que o cinema nacional esta se tornando amadurecido e adulto e sabe muito bem aonde que chegar. São filmes como este que sepultam de vez a incapacidade brasileira em fazer um cinema plenamente desenvolvido e, arrisco-me a dizer, muito melhor do que os norte americanos.

Fonte: www.cinemaemcena.com.br

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Thaal Cuisine by Thiago Freitas



A palavra Thaal, no hinduísmo, significa a música cantada durante as oferendas de alimentos aos deuses. No restaurante de mesmo nome, aberto ao público, no final de março, no bairro do Poço da Panela, Zona Norte do Recife, os deuses serão os frequentadores da Casa. Para fazer jus à posição divina colocada aos clientes, o restaurante Thaal Cuisine serve pratos dignos de divindades.

O nome do restaurante é uma pequena amostra da proposta do local. Além de servir referências asiáticas, no Thaal também estão concentradas influências europeias e regionais, propondo um estilo definido como “world fusion”. Todas sutilmente misturadas e, ao mesmo tempo, arrebatadoras. E esse é o grande diferencial da casa, segundo o chef Thiago Freitas, proprietário do restaurante. Tudo foge ao lugar comum e a palavra que traduz o espaço é inovação. A apresentação dos pratos é um exemplo. Entradas pensadas para serem comidas com o hashi (mesmo não sendo sushi) ou servidas em paletas de cores de pintor mostram a personalidade do lugar.

Amante confesso de doces, o chef Thiago Freitas também elabora sorvetes de forma artesanal. Entre as delícias geladas, destacam-se aqueles com composição alcoólica, como os sorvetes de amarula, cappuccino com champagne, gianduia (chocolate com pasta de avelã), licor de menta com gotas de chocolates callebault, amarula com brownie, frutas vermelhas e doce de leite. O Thaal Cuisine funciona no imóvel onde sediou o ateliê da designer de joias Clementina Duarte, em uma casa com cerca de 200 m². O projeto do lugar mistura o retrô e contemporâneo, com assinatura do arquiteto Carlos Augusto Lira.

Thiago Freitas

Aos 25 anos, o chef Thiago Freitas encara o desafio de cuidar do próprio negócio. Ousado e cheio de criatividade, ele dá início à nova vida de empreendedor com seriedade sem perder o bom humor. Formado, em Gastronomia, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em 2008, este jovem talento da gastronomia pernambucana já mostrou a que veio. Tem passagem por restaurantes como o É, Libório (que tem sua assinatura no cardápio até hoje) e o Café Porteño (onde iniciou recentemente consultoria). Nesse curto tempo, já ganhou alguns prêmios da Fispal Recife (Feira Internacional). Foi o Jovem Talento (2006) e ganhou por três anos consecutivos o Prêmio Chef Gourmet Carne (de 2006 a 2008). Ah, ia esquecendo, Thiago, também, é meu amigo! Boa sorte para você, meu querido!

Serviço:


Restaurante Thaal Cuisine
Rua Marquês de Tamandaré – 203
Poço da Panela / Recife-PE
(81) 3034.0770

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Veja desta semana


Gente, vocês viram a matéria de capa da Veja desta semana (12/05/2010)? Eu quando vi, tratei de ler, imediatamente. Quando não está acontecendo um escândalo político ou fato de repercussão nacional, a Veja publica umas matérias de capa muito interessantes e o assunto homossexualidade, volta e meia, ganha a manchete principal. A abordagem do tema, na minha opinião, foi feita de forma imparcial e traduz a realidade. Trazer o tema homossexualidade entre os jovens, como destaque num veículo de comunicação com tamanho poder de formatar a opinião pública, é a real constatação de que a propagação da informação verdadeira é um compromisso social da Imprensa. O acesso à informação é capaz de derrubar muitas barreiras, principalmente, a do preconceito, que ainda existe em nossa sociedade.Ponto para a Veja!

www.veja.com.br

terça-feira, 4 de maio de 2010

Gil Freire Ateliê






Para os amantes da beleza da produção artística calcada na rusticidade, uma boa sugestão é visitar o ateliê da artista plástica pernambucana Gilvanete Freire, mais conhecida como Gil Freire. Autodidata, Gil, há mais de 20 anos, cria objetos e peças de decoração, feitos de madeira, cerâmica e fibras naturais, capazes de deixar qualquer ambiente com o encanto típico da natureza. No ateliê da artista, o público pode encontrar pequenos mimos para presentear amigos e familiares até peças esculturais. Móveis utilitários, pés de mesa, aparadores, mesas, luminárias e tapetes complementam o mix da produção artística de Gil Freire.

A artista procura suprir às expectativas dos clientes com a busca sempre contínua das origens da rica cultura do Brasil, do nordeste e principalmente pernambucana, em sintonia com as tendências mundiais, através da mistura de materiais ecologicamente corretos, únicos, originais e criativos. “Todo o amor que passo para as peças, durante a confecção, fica nelas e vai junto com o cliente”, conta a pernambucana, que tem seu trabalho encantando ambientes de diversas partes do Brasil e de países como a Holanda, Estados Unidos e Angola.

Serviço:

Gil Freire Ateliê
Rua Marquês de Tamandaré – 203 / 1º andar
Poço da Panela / Recife-PE
(81) 9294.657
www.gilfreire.com.br